domingo, fevereiro 04, 2007

TOP 10: os clássicos da minha vida

Sem o intuito de avaliar com uma linguagem cientifica a sua totalidade significante, limito-me apenas a apresentar-vos o top dos 10 títulos que mais devo ter jogado e apreciado - pelas mais diversas e curiosas razões - ao longo de toda a minha infância. São eles:


#10: Rampage



Destruição total, caos, macacos gigantes (George, Ralph e Lizzy), pânico e um cenário com bastantes elementos possíveis de serem devastados ao murro.


#09: Gauntlet



Com uma imensidão de níveis, este quase interminável título proporcionava tardes de grande entretenimento, especialmente com um sistema de jogabilidade pensado até quatro jogadores em simultâneo. As tardes em que me lembro de partilhar um só teclado com os meus dois primos... e depois claro, surgiam os conflitos de carregar em várias teclas ao mesmo tempo! Mesmo assim muito, muito divertido!


#08: Golden Axe



Um jogo de acção ao estilo arcade e com um modo cooperativo excelente. Os níveis no seu total eram bastante curtos, mas a sua variedade de inimigos e as risadas que me provocavam, faziam-me jogar vezes e vezes sem conta. De realçar a possibilidade de andar em cima de dragões que cuspiam bolas de fogo e nos ajudavam nos vários duelos, bem como chutar no traseiro dos duendes que nos davam poções mágicas.


#07: Target Renegade



Dos primeiros beat'em'ups que me recordo de jogar. Era paulada da meia-noite com golpes engraçados para a altura e níveis bem variados (apesar da sua curta duração). O sistema gráfico em wireframe (modelo de linhas) presente no jogo tornava-o bem divertido, pois a cor dos personagens surgia da mesma cor do respectivo cenário. Reparem na figura o homem com a cabeça e o tronco de uma cor e as pernas de outra... hilariante!


#06: Prince of Persia



Mais que tudo, este título era uma verdadeira história de amor. Atirado para as masmorras e com um tempo limitado, o jogador tinha que controlar o seu personagem descalço ao longo de 12 níveis repletos de armadilhas e guardas para salvar a sua princesa. Excelente, e com uma qualidade gráfica notável (para a altura claro!).


#05: Super Mario Land



Como o meu pai me comprou o GameBoy em Macau, que era vendido sem nenhum jogo, este título foi o primeiro que adquiri para a respectiva consola portátil. Foi dos primeiros que me lembro em que dava para descobrir algumas secrets com moedinhas escondidas. E quantas vezes deixava o aparelho em pause enquanto almoçava para depois continuar. E ainda se queixam os jogadores de alguns jogos hoje em dia não permitirem gravar as vezes que quiserem. Nesta altura não havia hipóteses... era sempre a andar até ao fim!


#04: Tetris



Um jogo verdadeiramente intemporal, já mencionado neste
artigo publicado à muitos meses atrás.


#03: Wolfenstein 3D



Criado pela id Software, resultou numa enorme descoberta e no aparecimento de um dos géneros de videojogos mais jogados de sempre, o First-Person Shooter, ou como era comum dizer-se na altura, o In Your Face... interessante esta expressão.
De salientar que neste título, temos a oportunidade de fuzilar Adolf Hitler e todo o seu império Nazi. É preciso mais motivação??


#02: Sensible Soccer



Verdadeiramente electrizante! Para mim continua a ser o "pai" de todos os títulos de futebol, sem qualquer preocupação de ir ao encontro do "realismo", sem muitas habilidades e sem muitas táticas. Era jogar com 2 defesas e 5 avançados, marcar golos do meio campo com o guarda-redes, efeitos exagerados, média de 10 golos por jogo e sem qualquer tipo de interrupção para festejos, simulações ou apitos dourados. Grande Isaías!!


#01: Another World



A melhor experiência que tive. Uma verdadeira obra-prima. Recheado de conceitos inovadores como foi o caso das cut-scenes, um interface gráfico simples e transparente, uma narrativa contínua bem ao estilo cinematográfico e que, apesar de o ter concluído em apenas 15-20 minutos, ainda continua a usufruir de uma durabilidade eterna na minha memória...


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Gostaria de propôr este desafio a todos vocês que me visitam pois de certeza que este tipo de top irá variar e muito de pessoa para pessoa. É com base nessa variação que este exercício proposto deverá servir, como forma de reforçar a ideia de que os videojogos poderão e deverão ser realmente vistos como Arte! - E verdade seja dita, o que seria deles hoje se não tivesse existido pérolas desta qualidade?