quinta-feira, janeiro 07, 2010

o jogo do ano?























Depois de Gears of War em 2006, Assassin's Creed em 2007 e Mirror's Edge em 2008, para 2009 não irei eleger nenhum título em concreto, pois não houve nenhum que me tivesse marcado em especial. Um pouco à semelhança do que aconteceu em 2008, 2009 foi um ano em que os grandes lançamentos, ou pelo menos aqueles mais aguardados eram sequelas. Dos candidatos a GOTY 2009, Uncharted 2, Assassin's Creed II, Call of Duty: Modern Warfare 2, Left 4 Dead 2, foram aqueles que à partida tiveram mais hipóteses de ganhar. Com este panorama não posso deixar de mostrar uma certa desmotivação. Desde o primeiro ano do Pensar Videojogos que evito eleger qualquer sequela por não achar justo uma avaliação comparativa com originais. Talvez por isso muitas das minhas escolhas sejam discutíveis porque a minha opinião pessoal reflecte sempre a experiência individual que tive como jogador, independentemente do que a indústria diz, pensa ou escreve.

Eu não tenho todas as consolas do mercado nem irei algum dia ter. Desde 2006 que praticamente só jogo na Xbox 360 e, de vez em quando na Nintendo Wii. Para mim chega pois o tempo não é eterno e a vida muito menos. Isto obriga-me a ser mais selectivo, mais rigoroso, mais exigente com o que jogo e experiencio. Assim, e como afirmei em 2009: "Para além de qualquer questão técnica relativamente a um videojogo, existe sempre o seu potencial artístico que procura despertar um novo olhar, num apelo incessante aos nossos sentidos, remetendo-nos para a contemplação. A subjectividade da Arte encontra-se num filme que vemos, num quadro que admiramos, num livro que lemos, num videojogo que jogamos. Toca-nos e não se perde. Permanece e não se esgota." E, chegado a este momento, não houve um título de 2009 jogado que merecesse um lugar de destaque. Espero que 2010 seja melhor!